Quinto episódio da temporada sobre epistemologia publicado no dia 06 de Dezembro de 2021.
[INÍCIO DO EPISÓDIO]
[FRANK]
AVISO: para um melhor contexto do que irei falar, recomendo ouvir o episódio anterior – aquele lá que tem a palavra “Conhecimento” no título.
[CURTA PAUSA SILENCIOSA]
[FRANK]
Imagine que você está no seu quarto terminando um trabalho de filosofia que deve ser entregue amanhã.
[SOM DE DIGITAÇÃO EM NOTEBOOK]
De repente, bem pertinho da sua casa,
[BARULHO DE TORCIDA GRITANDO]
irrompe uma gritaria das grandes – tipo o barulho de uma pequena torcida. Você pensa: deve ser bem o pessoal do bar na frente de casa que tá comemorando o gol do Brasil na Argentina. E é isso mesmo, pois a partida está 1 a 0 pra Seleção. Minha crença de que o Brasil fez um gol na Argentina é verdadeira e também justificada: a comemoração que você ouviu lá de fora te dá uma boa razão para pensar que o Brasil marcou um gol.
Agora pega a visão: a comemoração que havia acabado de ouvir, na verdade, veio da casa ao lado. O bar ta fechado. Os vizinhos estão reunidos com outras pessoas pra verem a final do CBLoL entre a RED e o Rensga, onde o barulho de comemoração teve origem na queda do Nexus pela RED na primeira partida dessa final.
[TRECHO DO NARRADOR ANUNCIANDO A VITÓRIA DA RED]
O Brasil fez um gol no mesmo momento, é verdade, mas foi só uma mera coincidência.
A minha crença na proposição “o Brasil fez um gol na Argentina”, nesse caso, ainda que seja verdadeira e esteja justificada, é fruto… da sorte. A dúvida que fica é: isso é conhecimento?
[SOM DE UMA BATERIA TOCANDO JAZZ SURGINDO AO FUNDO]
O episódio de hoje irá introduzir uma das mais importantes e recentes contribuições à filosofia: o problema de Gettier. As condições de crença, verdade e justificação são mesmo suficientes para haver conhecimento? Gettier defende que não.
Meu nome é Frank Wyllys e este é mais um episódio do Esclarecimento.
[SOM DE UMA BATERIA TOCANDO JAZZ DESAPARECENDO AO FUNDO]
[CURTA PAUSA SILENCIOSA]
[FRANK]
Vamos relembrar rapidamente o final do episódio anterior, pois nele apresentei a definição tradicional de conhecimento.
[VOZ DE RÁDIO]
Essa é a definição tradicional do conhecimento: o conhecimento é a crença verdadeira justificada. De maneira mais precisa, um sujeito conhece uma determinada proposição se e somente se (1) o sujeito acredita nessa proposição, (2) a proposição é verdadeira e (3) o sujeito está justificado em acreditar nessa proposição.
O conhecimento, portanto, é um conceito construído com base em outros três conceitos: a crença, a verdade e a justificação. Cada um deles é necessário e todos os três em conjunto são suficientes para um sujeito dizer que tem conhecimento de uma certa proposição.
[VOZ NORMAL]
[MÚSICA SURGINDO AO FUNDO]
[MÚSICA FICANDO COMO SOM DE FUNDO]
O episódio de hoje aponta um problema na parte da suficiência das três condições para a definição tradicional de conhecimento: será que basta uma crença ser verdadeira e estar justificada para que haja conhecimento?
Em um artigo de APENAS três fucking páginas publicado na revista Analysis em Junho de 1963, o filósofo Edmund Gettier responde que não.
Se os conceitos de crença, verdade e justificação, ainda que individualmente necessários, não são conjuntamente suficientes, qual foi o rolê do Gettier pra chegar nessa resposta? Para melhor entendermos isso tudo vai ser preciso entender melhor o que esse filósofo tava pensando nesse pequeno artigo.
[FRANK]
Uma das suposições colocadas por Gettier no seu artigo é o falibilismo. O falibilismo é um princípio ou tese que advoga o seguinte: a justificação de uma crença não implica que a crença é necessariamente verdadeira. O ponto aqui está na ideia de que nossas crenças, mesmo quando bem justificadas, podem ser falsas. Ou seja: a justificação só torna mais provável ou plausível a crença ser verdadeira – mas ela ainda pode ser falsa.
Pode parecer que o falibilismo é algo difícil ou técnico, mas na verdade ele é bastante intuitivo e simples de entender. Pensa no seguinte: nós, seres humanos, conhecemos muitas coisas. Muitas mesmo. Mas nós CREMOS mais do que conhecemos, pois uma boa parcela do que achamos conhecer, na verdade, são crenças com baixo nível de justificação, crenças que temos pouca ou até mesmo nenhuma justificação pra elas. É por isso que o falibilismo abarca essa nossa intuição de que podemos nos enganar com relação a nossas crenças.
Claro, claro: vale ressaltar que num é porque muitas das nossas crenças podem ser falsas que isso significa estarmos justificados a abandonar essas crenças. A solução disso pode ser… mais simples: revisar ou abandonar a crença em questão caso haja ou seja a nós apresentado boas razões em defesa disso.
Seguindo adiante, uma das outras suposições colocadas por Gettier em seu artigo é o fechamento epistêmico. O fechamento epistêmico é um princípio ou tese que advoga o aumento do nosso próprio conhecimento a partir da implicação daquilo que já sabemos. Ou seja: você pode passar a saber algo a partir de um conhecimento anterior seu. Na verdade, sendo ainda mais preciso, é possível descrever o fechamento epistêmico do seguinte modo: quando uma pessoa está justificada a crer em uma proposição X qualquer, se essa pessoa deduz ou implica uma proposição Y a partir da proposição X, então essa pessoa está justificada a crer na proposição Y.
Essa forma mais precisa de descrever o fechamento epistêmico pode dar a impressão disso ser algo complicado ou técnico, mas na verdade é algo muito mais intuitivo do que você imagina. Olha esses exemplos de fechamento epistêmico que o Giovani Rolla dá no seu livro “Epistemologia: Uma Introdução Elementar”:
[VOZ DE RÁDIO]
“[…] : se eu estou justificado a acreditar que está chovendo na minha cidade, eu estou justificado a acreditar que está chovendo em algum lugar. Se eu estou justificado a acreditar que o mercado fica aberto das 9h às 21h, então eu estou justificado a acreditar que ele estará aberto às 10h. Se eu estou justificado a acreditar que você vai trazer mais dois amigos para o jantar na nossa casa, eu estou justificado a acreditar que você vai vir para o jantar na nossa casa. E assim por diante.” (ROLLA, 2018, p. 47)
[MÚSICA DESAPARECENDO AO FUNDO]
[PAUSA CURTA]
Bom: sabido quais são as suposições do artigo, apresentarei a seguir uma versão adaptada do caso I apresentada por Gettier – essa adaptação, claro, não afeta o que está expresso nesse caso no artigo original.
Vamos lá.
Suponha que Smith e Jones tenham se candidatado a uma vaga de emprego.
[SOM DE CAMPAINHA DE ELEVADOR]
[SOM DE ELEVADOR SE ABRINDO]
[BARULHO DE ESCRITÓRIO EM FUNCIONAMENTO]
[SOM DE PASSOS]
A vaga é para um alto cargo e por isso o próprio presidente da empresa irá dar cabo a entrevista.
[SOM DE PORTA SE ABRINDO]
[SOM DE PORTA SE FECHANDO]
[SOM DE BARULHO DE ESCRITÓRIO SE ESVAI]
Smith já conhece o presidente da empresa e, em conversa com ele horas antes da entrevista, recebeu a seguinte informação:
[SOM DE PASSOS]
[SOM DE UMA PESSOA SE SENTANDO EM UMA CADEIRA]
Jones irá conseguir a vaga e tem dez moedas no seu bolso.
[SOM BAIXO DE MÚSICA AMBIENTE AO FUNDO]
Smith não entendeu porque raios o presidente sabia que o Jones tinha dez moedas em seu bolso – sei lá: quem sabe seja um ritual de sorte do Jones. Mas, ainda sim, ele compareceu a entrevista na expectativa de reverter a situação e ganhar a vaga – pois o Smith não é de desistir tão fácil.
[SOM DE PORTA SE ABRINDO]
[SOM DE BARULHO DE ESCRITÓRIO]
[SOM DE PORTA SE FECHANDO]
[SOM DE BARULHO DE ESCRITÓRIO SE ESVAI]
[SOM DE PASSOS]
Jones chega pouco tempo depois e se senta ao lado de Smith.
[SOM DE UMA PESSOA SE SENTANDO EM UMA CADEIRA]
Smith puxa papo com Jones, ele responde e ambos acabam conversando enquanto aguardam ser chamados. No meio dessa conversa, Jones confirma a Smith sobre ter as dez moedas no bolso – até as tira de lá com sua mão pra mostrar. E era bem o que o Smith tinha imaginado mesmo: um ritual da sorte – só que com moedas ao invés de uma meia.
A secretária chama Jones para a entrevista.
[SOM DE PESSOA SE LEVANTANDO DA CADEIRA]
[SOM DE PASSOS]
[SOM DE PORTA SE ABRINDO]
[SOM DE PORTA SE FECHANDO]
Enquanto Smith aguarda a sua vez, uma crença surge em sua cabeça: a pessoa que conseguirá o emprego tem dez moedas no bolso. Claro, claro: ele infere essa crença a partir de uma anterior, onde o presidente da empresa o informou que “Jones irá conseguir a vaga e tem dez moedas no seu bolso”.
O presidente nunca mentiu para Smith, sendo assim uma testemunha confiável. Além disso, Jones confirmou que tem dez moedas em seu bolso. Com base nessas duas evidências, Smith se sente justificado em crer que “a pessoa que conseguirá o emprego tem dez moedas no bolso”.
A secretária finalmente chama Smith para a entrevista.
[SOM DE PASSOS]
[SOM DE PORTA SE ABRINDO]
[CURTA PAUSA SILENCIOSA]
[SOM DE PASSOS SURGINDO]
[SOM DE TRÂNSITO]
Smith já está bem perto da sua casa. Acha que foi bem na entrevista e que pode reverter a situação a seu favor.
[BARULHO DE CHAVES]
[BARULHO DE PORTÃO ABRINDO]
[BARULHO DE PORTÃO FECHANDO]
[SOM DE PASSOS]
[BARULHO DE CHAVES]
No caminho pra sua casa o Smith passou na padaria pra comprar pão é até recebeu um pequeno bolinho de moedas como troco. Falta só fazer o café.
[BARULHO DE CHAVES]
[SOM DE PORTA SE ABRINDO]
[SOM DE PORTA SE FECHANDO]
[SOM DE TRÂNSITO DESAPARECE]
Mal Smith estar a tirar os sapatos ao entrar na sua casa e logo recebe uma ligação:
[SOM DE TELEFONE TOCANDO]
é o presidente informando que ele consegiu a vaga de emprego. Smith se alegra de imediato e até dá uns pulos de alegria, pois tava precisando desesperadamente desse emprego. Mas logo para de pular porque percebe que está com o bolso cheio de moedas. Tirando-as do bolso – e aqui está a coincidência -, Smith confere que tinha 10 moedas.
A crença de que “a pessoa que conseguirá o emprego tem dez moedas no bolso” é justificada e agora verdadeira: Smith tem 10 moedas no seu bolso e o presidente informou que ele conseguiu o emprego. Mas tem algo estranho aí: é por sorte que essa crença na verdade é um conhecimento. Afinal: o Smith sabe que “a pessoa que conseguirá o emprego tem dez moedas no bolso”?
[CURTA PAUSA SILENCIOSA]
[FRANK]
Vamos entender melhor a objeção de Gettier a definição tradicional de conhecimento. Peço a você, ouvinte, que por favor preste muita atenção nessa parte porque irei reconstituir o raciocínio do Gettier com o caso apresentado até chegamos a sua objeção.
Beleza?
Beleza!…
[MÚSICA SURGINDO AO FUNDO]
[MÚSICA FICANDO COMO SOM DE FUNDO]
Duas crenças são cruciais nesse caso apresentado: a primeira crença é “Jones irá conseguir a vaga e tem dez moedas no seu bolso”; a segunda crença é “a pessoa que conseguirá o emprego tem dez moedas no bolso”. No geral, ambas as crenças, ainda que justificadas, são passíveis de serem falsas. Ou seja: aqui está em ação o falibilismo, pois já sabemos que a justificação de uma crença não implica necessariamente que ela é verdadeira.
Agora… com relação as crenças em si, a primeira crença é justificada de duas formas: o presidente da empresa disse – isto é: testemunhou – que o emprego seria do Jones e o próprio Smith confirmou que Jones tinha 10 moedas em seu bolso. Dado as fortes evidências apontadas, parece praticamente garantido que Jones irá conseguir a vaga.
Mas depois o Smith deduz da primeira crença uma segunda crença: a pessoa que conseguirá o emprego tem dez moedas no bolso. A implicação da segunda crença com base na primeira não é em vão: não somente a primeira crença tem um bom suporte justificacional como esse suporte pode ser usado para justificar a segunda crença. Soma-se a isso estar em ação aqui o fechamento epistêmico: o Smith está justificado em crer na primeira crença e está justificado a crer na segunda crença a partir do momento que implica a segunda a partir da primeira crença.
As informações à disposição de Smith indicavam que Jones conseguiria o emprego, tornando a primeira e segunda crenças de Smith verdadeiras e justificadas. O ponto aqui está no Smith ter conseguido o emprego ao invés do Jones, pois… o presidente mentiu pro Smith. Dado essa situação, a primeira crença ainda se mantém falsa. Só que o pulo do gato tá na segunda crença: quando é o Smith que consegue o emprego, essa crença passa de apenas justificada para uma crença verdadeira justificada.
Ou seja: o Smith sabe que “a pessoa que conseguirá o emprego tem dez moedas no bolso”, se e somente se, (1) Smith acredita que a pessoa que conseguirá o emprego tem dez moedas no bolso, (2) é verdadeiro que a pessoa que conseguirá o emprego tem dez moedas no bolso e (3) Smith está justificado em acreditar que a pessoa que conseguirá o emprego tem dez moedas no bolso. No fim, o Smith sabia que a pessoa que conseguirá o emprego tem dez moedas no bolso. Certo?
Errado.
Tem um pequeno detalhe aí que impede a segunda crença de ser um conhecimento: a sorte. Quando a segunda crença foi implicada da primeira ela só se tornaria conhecimento quando o Jones conseguisse MESMO o emprego. Só que por um golpe de sorte o Smith conseguiu o emprego E estava com 10 moedas no bolso quando soube que tinha conseguido o emprego. A satisfação da crença em conhecimento foi um golpe de sorte, porque senão essa crença seria falsa.
A objeção advogada por Gettier, portanto, é o seguinte: existem situações onde é possível satisfazer as condições da definição tradicional do conhecimento apenas com… sorte. Em outras palavras: é possível uma pessoa ter uma crença verdadeira justificada e ainda sim não ter conhecimento.
A definição tradicional de conhecimento é falsa.
[CURTA PAUSA SILENCIOSA]
[FRANK]
Como pode a definição tradicional de conhecimento falhar diante da sorte?
Comecemos pelo seguinte: o conhecimento é para ser algo estável, intransitório, seguro. A mera possibilidade de atribuir algo como conhecimento sem que essa atribuição seja segura e permanente já coloca a definição tradicional de conhecimento em cheque. Ou seja: a última coisa que se deseja aqui é que se alcance a verdade de uma crença por pura… sorte!!!
Quantas coisas nós, seres humanos, sabemos e conseguimos alcançar com base no que sabemos? A lista é bem longa se você for parar pra pensar. Vamso pegar um exemplo presente, do agora. Tomei em julho e depois em setembro as doses da vacina da Pfizer para a COVID-19. Ou seja: estou com o ciclo completo de imunização. Agora imagina o tanto de conhecimento que está por trás da criação desse imunizante…
Se o conceito aqui adotado de conhecimento permite que uma crença seja verdadeira e justificada com um golpe de sorte, leva isso presse conhecimento do imunizante. Não te incomoda a possibilidade do conhecimento que permite a produção de uma vacina – que por enquanto é a única forma de combatir o vírus causador da presente pandemia – possa ser fruto da SORTE??? Leve isso para outras coisas como, por exemplo, a ida do homem a lua?
Pode não parecer, mas atingir um conhecimento por sorte é algo muito grave e coloca em xeque nossa noção mais comum ou aceita desse conceito. Mas a busca de uma resposta ao problema vai requerer entender melhor o papel da sorte nos casos tipo-Gettier. Ainda bem que a filósofa Linda Zagzebski tem uma explicação pra isso.
A Zagzebski propôs o que se pode chamar de teoria da dupla-sorte. Do que trata essa teoria? A filósofa nos diz que casos tipo-Gettier tem uma estrutura tal que envolvem sempre uma sorte boa e uma sorte má, onde a boa sorte neutraliza a má sorte. Isso corre da seguinte maneira: uma pessoa de um caso tipo-Gettier é uma pessoa que está em posse de evidências ou provas enganadoras em apoio a uma determinada crença, mas ainda sim crê verazmente. Diante desse cenário, esse apoio justificacional o levará a ter uma crença falsa.
Também pode ser o caso dessa pessoa estar em um ambiente epistemicamente hostil, onde há prejuizo ou incompletude na aquisição de uma crença verdadeira dentro desse ambiente. De uma forma ou de outra, contra todas as condições ou expectativas em relação à crença até o momento falsa, a má sorte é cancelada por uma boa sorte ao surgir algo que leva essa pessoa a ter uma crença verdadeira. Ou seja: ainda que, de partida, o resultado esperado fosse a falsidade, um elemento de boa sorte aparece e conduz a pessoa a verdade.
Essa é a sorte que está presente no problema de Gettier.
[MÚSICA DESAPARECENDO AO FUNDO]
[CURTA PAUSA SILENCIOSA]
[FRANK]
Olá ouvintes! Tudo bem com vocês?
Espero que sim, em!?
[MÚSICA SURGINDO AO FUNDO]
[MÚSICA FICANDO COMO SOM DE FUNDO]
Começo logo pedindo desculpa a todas as pessoas que acompanham esse podcast. É que os afazeres acadêmicos apertaram e aí tive de me concentrar neles, sabe?! Mas deu tudo certo e logo logo irei obter o diploma de licenciado em filosofia pela Universidade Federaldo Amazonas. VEM AÍ DEMAIS!!!
O episódio se apoia em várias referências, mas irei mencionar aqui apenas duas. A principal referência é o artigo do próprio Edmund Gettier de título “É a crença verdadeira justificada conhecimento?”. Usei aqui a sua tradução do site Crítica na rede. A segunda referência é a tese do João Fett de título “Anulabilidade epistêmica e o problema de Gettier: um ensaio sobre o conhecimento proposicional”. A tese se encontra no repositório de teses e dissertações da PUCRS. Qualquer coisa, todas as referências se encontram no link do post do episódio!
Alem disso, agradeço a todos os mescenas desse podcast, sejam eles anônimos ou públicos! Então fica meu agradecimento a Laira Maressa, Fylype Wase e Helly Apoliano. E caso deseje apoiar este podcast, faça uma doação ou assine o podcast a partir de 5 reais. Só ir no link esclarecimentopodcast.com.br/financie.
Por fim, não deixe de nos acompanhar. Você pode fazer isso seguindo o podcast no seu aplicativo ou serviço favorito – Spotify, Google Podcasts, Deezer, Amazon Music, Stitcher ou Castbox – ou nos seguindo nas redes sociais: no Facebook e Instagram é @esclarecimentop – tudo junto e minúsculo – e no Twitter é @esclarecimento_ – tudo junto em minúsculo também.
Isso é tudo por hoje, pessoal!
Até o próximo episódio!!
Tchau tchau!!!
[MÚSICA DESAPARECENDO AO FUNDO]
[FIM DO EPISÓDIO]