Verdade (S01E02) – Transcrição

Segundo episódio da temporada sobre epistemologia publicado no dia 30 de Agosto de 2021.

[INÍCIO DO EPISÓDIO]

[FRANK]

Suponha que esteja perto de uma TV ligada e acaba por ouvir isso aqui:

[JORNALISTA DA BAND JORNALISMO]

E a polêmica da vez é a afirmação da subprocuradora geral da República Lindora Araújo de que não há evidências científicas do uso de máscaras para prevenir contra o coronavírus. Ela apresentou esse argumento ao Supremo Tribunal Federal ao negar 2 pedidos de investigação contra o presidente Jair Bolsonaro.

Para afirmar que Bolsonaro não cometeu o crime, a subprocuradora geral da República Lindora Araújo argumentou, em parecer ao Supremo, que não é possível realizar testes rigorosos que comprovem a medida exata da eficácia da máscara de proteção como meio de prevenir a propagação do novo coronavírus.

[FRANK]

Não é verdade que inexista forma alguma de testar a eficácia de uma máscara contra o novo coronavírus. Isso é tão falso que desde pelo menos o meio do ano de 2020, a partir da literatura científica mais recente naquele momento, a OMS passou a recomendar que toda a população usasse máscaras.

[JORNALISTA DA TV CULTURA]

O que não falta são estudos que reafirmam a eficácia da máscara na proteção contra a COVID-19 – o que fez com que a Organização Mundial da Saúde passasse a recomendar o uso por toda a população no início de junho. Quem não usa não apenas se coloca em risco como aumenta o risco para os outros.

[FRANK]

Mas gostaria de aproveitar essa história para focar na noção de verdade. O que é a verdade?

[SOM DE UMA BATERIA TOCANDO JAZZ]

[FRANK]

Como é possível dizer que a argumentação da subprocuradora carece de verdade?

Meu nome é Frank Wyllys e este é mais um episódio do Esclarecimento.

[SOM DE UMA BATERIA TOCANDO JAZZ]

[PAUSA SILENCIOSA]

[FRANK]

Vamos começar tratando do seguinte problema: qual é o portador da verdade?

[MÚSICA DE LO-FI]

[FRANK]

Outras formas de perguntar a mesma coisa seriam “onde está a verdade?” ou “cadê a verdade?”. No fim, quando perguntamos sobre o portador da verdade, o que se quer saber é o seguinte: o que possui ou apresenta essa propriedade que chamamos de verdade? Assim: só ter conhecimento do problema em si pode não ser o suficiente para entendê-lo com mais clareza, mas isso pode ser resolvido ao sabermos quais as respostas dadas ao referido problema.

Uma resposta ao problema está numa pessoa ou coisa ser o portador da verdade. Por exemplo: quando alguém diz que seu amigo é verdadeiro ou que uma pérola é verdadeira, sendo os portadores da verdade o amigo e a pérola. Mas não é difícil imaginar que seu amigo possa ter contado algumas mentiras na vida, assim como existe a possibilidade da pérola não ser autêntica, né.

Portanto, podemos tirar daqui duas lições. A primeira lição é sobre a resposta, pois seria mais adequado dizer que não é a pessoa ou a coisa que são verdadeiras, mas sim o que a pessoa diz e o que se diz de verdadeiro sobre uma coisa dado sua autenticidade. Considerando o exemplo dado anteriormente, o amigo é verdadeiro por dizer muitas coisas verdadeiras. O mesmo para a pérola: se diz que ela é verdadeira por ser autêntica, original, onde o que se diz sobre ela é verdadeiro. A segunda lição é sobre o próprio portador da verdade, pois o que se presume é que ele não varie – ou seja: o que é verdadeiro permanece verdadeiro e o que é falso permanece falso. Por essa razão que as pessoas e as coisas não são os portadores da verdade: eles não atendem ao que será aqui chamado de princípio da invariância.

Uma outra resposta ao problema está na frase declarativa ser o portador da verdade. Esta reposta avança em direção ao que se percebeu lá na resposta anterior: a verdade está naquilo que dizemos sobre as coisas ou as pessoas. Ora: quando digo algo como “a terra é redonda” ou “vacine-se contra a COVID”, estou falando ou escrevendo sobre as pessoas ou as coisas por meio de frases. O tipo de frase advogado por essa resposta é a declarativa, ou seja, aquela usada para expressar fatos. Logo, a frase “O Sol é uma estrela” é verdadeira por essa declaração corresponder ao que se encontra na realidade.

Mas a frase declarativa também padece perante o princípio da invariância. Quando alguém diz “Está chovendo”, a verdade dessa frase pode variar a depender do contexto em que ela é dita: quem sabe para você, ouvinte, realmente esteja chovendo agora, mas para mim esse não é ocaso. O mesmo fenômeno ocorre quando se diz algo como “Faz sol lá fora”, “Farei hoje uma prova” ou “Hoje é feriado”. No fim, as frases declarativas acabam não sendo um bom candidato a portador da verdade devido algumas delas só serem verdadeiras a depender do contexto – não atendendo ao princípio da invariância.

Uma última resposta ao problema está na proposição ser o portador da verdade. Ora: como havia dito no episódio sobre a crença, a proposição é o pensamento literalmente expresso por uma frase declarativa e que é passível de valor de verdade. Logo, ainda que se diga a frase “Neil Armstrong pisou na lua” ou a frase “Neil Armstrong stepped on the moon”, se está dizendo a mesma coisa: um astronauta estadunidense de nome Neil Armstrong pisou a superfície de nosso satélite natural.

Perceba que as frases declarativas são diferentes em razão do idioma: uma está em português e outra em inglês. Mas a proposição expressa é a mesma. Além disso, essa proposição é verdadeira por isso ser um fato.

[NEIL ARMSTRONG FALANDO ENQUANTO DÁ O PRIMEIRO PASSO NA LUA]

Um pequeno passo para o homem, um grande salto para a humanidade.

[FRANK]

A proposição também parece passar pelo princípio da invariância, pois é e permanece verdadeira caso a realidade corresponda ao pensamento que está expressando – sendo o mesmo para os casos falsos. Portanto, dentre todas as respostas analisadas, este parece ser um bom candidato a portador de verdade.

[MÚSICA DE LO-FI DESAPARECENDO AO FUNDO]

[PAUSA SILENCIOSA]

[FRANK]

O que é a verdade?

[MÚSICA DE LO-FI SURGINDO AO FUNDO]

[FRANK]

Responder esse problema filosófico vai requerer um maior aprofundamento no assunto. E, assim, três são as teorias que buscam responder esse problema: a pragmática, a coerentista e a correspondencial. Existem mais respostas, mas só essas três teorias da verdade já são mais do que o suficiente para uma noção introdutória. De verdade.

Ah: um outro detalhe está em assumir algo como o portador da verdade, pois sem isso a apresentação das teorias da verdade já começa escangalhada, entende? E bom: dentre as alternativas anteriormente analisadas, faz mais sentido considerar a proposição como o portador da verdade. Portanto, a apresentação das teorias será feita mostrando como cada uma determina que uma proposição é verdadeira. Certo?

Simbora, então.

A teoria pragmática da verdade defende que uma proposição é verdadeira se houver uma utilidade cognitiva ao sustentá-la. Um exemplo seria a proposição “tem água na geladeira” ser verdadeira devido a sua utilidade: é só ir a geladeira caso eu esteja com sede, pois terei sucesso ao saciar minha sede indo na geladeira beber essa água. Olha só esse exemplo! É por isso que os pragmatistas sustentam essa concepção de verdade: só seria possível atingir o atual grau de sucesso das verdades das nossas proposições frente as nossas interações com a realidade se for útil tomá-las como verdadeiras.

Ao menos duas objeções podem ser apresentadas perante a teoria pragmática. A primeira objeção pontua que essa teoria é frequentemente contraintuitiva. Ou seja: pode ser útil para uma pessoa tomar ou manter como verdadeira uma proposição falsa, assim como pode não ser útil tomar ou manter uma proposição que é verdadeira. Por exemplo: pode ser útil para uma pessoa ser verdadeira a proposição “a terra é plana” devido isso corresponder com suas crenças bíblicas.

[JORNALISTA DA GAZETA DO POVO]

O primeiro livro sobre o assunto é do século XIX de um inventor e escritor inglês que incorporou interpretações literais da bíblia na sua argumentação. O gelo forma um paredão para que a água dos oceanos não escape. Já o Sol e a Lua têm o mesmo tamanho e ficam numa redoma invisível logo acima da Terra.

[FRANK]

Claro: essa proposição é flagrantemente falsa, mas crer que ela é verdadeira é tomar como útil algo que não é validado pela realidade. Você pode ser perder no mar, por exemplo.

[JORNALISTA DO MYNEWS]

Você está convencido de que a Terra é redonda? O bloco dos desconfiados está crescendo cada vez mais e um casal italiano decidiu colocar um ponto final nesse grande mistério da humanidade controlado pela NASA. O casal de terraplanistas decidiu se lançar no mar em um barco para uma missão simples: chegar até a borda da Terra e provar que o planeta não é uma esfera, uma bola, e sim um disco, um LPzão, né.

Eles saíram da ilha de Lampedusa, que fica entre a Sicília e norte da África, para revolucionar o mundo. O problema é que eles não conseguiram nem sair do mar Mediterrâneo: ficaram perdidos à deriva no meio do caminho. Foram encontrados por um funcionário do Ministério da saúde da Itália chamado Salvatore Zichichi.

O detalhe é que para salvar o casal o Salvatore emprestou uma bússola, né, um equipamento que aponta para o polo norte – polo norte que para os terraplanistas não existe. De volta à Itália eles ainda vão ter que cumprir quarentena por causa do coronavírus.

[FRANK]

Você pode até mesmo MORRER se crer nessa proposição.

[JORNALISTA DA RECORD NEWS]

E um homem de 64 anos construiu um foguete movido a vapor do quintal da própria casa. Ele queria provar que a Terra é plana e segundo ele o nosso planeta tem a forma de um disco voador. Esse foguete foi lançado no sábado e poucos segundos depois o sistema de segurança falhou, o objeto explodiu e o final dessa história triste: o inventor acabou morrendo.

[FRANK]

Uma outra objeção à teoria pragmática está nela abrir espaço para o relativismo. Tome por exemplo a proposição “Deus existe”. Para uma determinada pessoa é útil a referida proposição ser verdadeira, enquanto que isso não é o caso para uma outra pessoa. Isso também vale para grupos ou sociedades inteiras. É ou não é verdade que Deus existe? A teoria pragmática não oferece uma maneira de distinguir qual decisão é a correta, pois a utilidade da verdade de uma proposição pode variar de pessoa para pessoa ou até mesmo de cultura para cultura.

Seguindo adiante, a teoria coerentista da verdade defende que uma proposição é verdadeira se é coerente com um certo conjunto de proposições. Melhor dizendo: a verdade de uma proposição vem de uma interligação ou relação adequada, consistente ou sistemática com outras proposições também verdadeiras. Um exemplo seria a proposição “Protejo-me contra a COVID”. Essa proposição é verdadeira se todo um conjunto de proposições também é verdadeiro: “Uso máscara de maneira adequada”, “Evito tocar os olhos, nariz e boca”, “Faço distanciamento social”, “Higienizo as mãos com sabão ou álcool gel”, “Estou em dia com a vacinação” etc.

A teoria coerentista também não está livre de objeções. Uma delas se refere a verdade de uma proposição ser coerente apenas com o sistema de proposições de uma certa pessoa. Ora: as pessoas podem ter sistemas de proposições diferentes. Isso pode levar as pessoas a terem diferentes proposições como verdadeiras, pois elas são – a sua maneira – coerentes com o seu sistema de proposições. Nossa: isso parece bem confuso, né? Mas nada que um bom exemplo não possa ajudar a entender tudo isso.

Imagine por exemplo a proposição “A vacina é a única cura eficaz contra a COVID”. Ela é verdadeira para uma pessoa dado ser coerente com o seu sistema de proposições, mas pode ser falsa para outra pessoa por ser incoerente com o seu sistema de proposições. Qual das duas pessoas está com a verdade? Puts: aí complica o negócio.

Essa situação, aliás, nos leva a outra objeção contra a teoria coerentista: a relativização da verdade. Tipo: se duas ou mais pessoas podem considerar ou não verdadeira a proposição “A terra é plana” em razão da sua coerência com o sistema de proposições de cada um, não é possível sentar o martelo sobre a verdade ou não da proposição.

Por último, a teoria correspondencial da verdade defende que uma proposição é verdadeira se ela corresponde com a realidade. Em outras palavras: se o pensamento expresso na proposição retrata com exatidão a realidade como ela é, então a proposição é verdadeira. Caso contrário, a proposição é falsa. Quer ouvir um exemplo?

[JORNALISTA DA BAND JORNALISMO]

E a polêmica da vez é a afirmação da subprocuradora geral da República Lindora Araújo de que não há evidências científicas do uso de máscaras para prevenir contra o coronavírus. Ela apresentou esse argumento ao Supremo Tribunal Federal ao negar 2 pedidos de investigação contra o presidente Jair Bolsonaro.

Para afirmar que Bolsonaro não cometeu o crime, a subprocuradora geral da República Lindora Araújo argumentou, em parecer ao Supremo, que não é possível realizar testes rigorosos que comprovem a medida exata da eficácia da máscara de proteção como meio de prevenir a propagação do novo coronavírus.

[SOM DE UMA RESPIRAÇÃO DEMONSTRANDO DECEPÇÃO]

[FRANK]

Não é possível determinar a eficácia das máscaras contra a COVID? MANO. Pelo amor de Zeus: MAS É CLARO QUE ISSO NÃO É VERDADE.

[JORNALISTA DA TV CULTURA]

O que não falta são estudos que reafirmam a eficácia da máscara na proteção contra a COVID-19 – o que fez com que a Organização Mundial da Saúde passasse a recomendar o uso por toda a população no início de junho. Quem não usa não apenas se coloca em risco como aumenta o risco para os outros.

[FRANK]

Ainda que haja vários níveis de proteção a depender da máscara, é verdadeiro que elas são eficazes contra a COVID-19.

A teoria correspondencial tem um forte apelo intuitivo e muito provavelmente é a única que consta no dicionário quando você vai lá procurar pela palavra Verdade. Mas, assim: essa teoria também tem suas objeções. Uma delas se refere a proposições sobre fatos possíveis ou futuros. Tome por exemplo a proposição “Você ficará muito famoso se visitar Marte”: essa é com certeza uma proposição verdadeira, mas não parece corresponder a realidade, pois até o momento nenhum ser humano pisou em marte e voltou pra contar história. Nesse sentido, a teoria parece se adequar bem apenas as proposições onde a correspondência é uma descrição direta da realidade.

[MÚSICA DE LO-FI DESAPARECENDO AO FUNDO]

[PAUSA SILENCIOSA]

[FRANK]

Algumas conclusões podem ser tiradas de tudo que foi aqui tratado e também pode ser aplicadas no nosso dia a dia. Prestenção que isso é valioso, em!? E outra coisa: a partir daqui e dos próximos episódios irei trabalhar a verdade a partir da teoria correspondencial da verdade. Beleza?

[MÚSICA DE LO-FI]

[FRANK]

Comecemos a partir do seguinte: a verdade não está nas pessoas. Ponto. As pessoas podem dizer coisas verdadeiras, mas isso não significa que a verdade esteja com elas. Pode até parecer que eu estou repetindo rapidamente o que falei sobre isso na parte dos portadores da verdade, mas não estou. O salto a ser feito aqui é o seguinte: se a verdade não está nas pessoas, então isso quer dizer que as pessoas não tem a sua própria verdade. Perceba. Perceba que a verdade não está nas pessoas pois as pessoas não são o portador da verdade: elas podem mentir ou estar enganadas, por exemplo. Ter ciência disso é importante, pois é relativamente comum você as vezes se deparar com alguém que se defende ou justifica certas coisas dizendo algo como “Essa é a minha verdade”. Não. Não é assim que a banda toca, pois o buraco é mais embaixo. Frente a pessoas ou justificações desse tipo, favor questionar mais ou recusar o que foi dito.

Um outro ponto está na relação entre a verdade e a crença. A relação entre ambas está na forma como cada uma se articula com a proposição: enquanto que na crença ela é usada pra expressar a representação da mente de uma pessoa sobre a realidade, na verdade – no conceito de verdade – a proposição tem a verdade como uma de suas propriedades SE ela corresponde com a realidade. O negócio aqui é a crença como candidato a portador de verdade, pois se tu parar pra prestar atenção, de certa forma, a crença geralmente nos atende bem nessa coisa de representar a realidade em nossa mente. PORÉM, como havia dito no episódio anterior: “Ter uma crença não significa que ela é verdadeira, pois é possível que esteja na posse de uma crença falsa. Ou seja: existe uma distinção entre verdade e crença”. A crença é muito mais como achamos que é a realidade: as vezes o que cremos é verdadeiro, mas… as vezes não.

[MÚSICA DE LO-FI DESAPARECENDO AO FUNDO]

[PAUSA SILENCIOSA]

[MÚSICA DE LO-FI SURGINDO AO FUNDO]

[FRANK]

Olá ouvintes! Tudo bem com vocês?

Espero que sim, em!?

Esse é o segundo episódio da primeira temporada do podcast, onde irei tratar da epistemologia. Então espere nos próximos episódios outros tópicos ou conceitos-chave sobre essa disciplina filosófica que estuda o conhecimento.

Como é de se esperar, né, esse episódio está fundamentado em algumas referências. São bem mais referências em comparação com o episódio anterior, então vou destacar três delas. Temos o capítulo 4 do “A teoria do conhecimento: uma introdução temática” do Moser, Mulder e Trout – acho que é assim que se fala e é o mesmo livro usado no primeiro episódio. Temos também o texto “Teorias da verdade” do Cláudio Costa e que encontra se no site Crítica na rede. Por último, também temos o livro “Filosofia das lógicas” da Susan Haack – no caso usei dois capítulos dele. Não se preocupe pq as principais estão na descrição do episódio e todas elas estarão no post de publicação do episódio, certo!?

Além disso, gostaria de agradecer aos dois mecenas desse podcast: Laira Maressa e Fylype Wase. Muuuuito obrigado pelo apoio financeiro de vocês. De verdade! E se você quer apoiar financeiramente este podcast, só fazer uma doação de qualquer valor ou a assinatura mensal de 5 reais. Isso mesmo que você ouviu: apenas singelos 5 reais! Só 5 reais. A doação é somente via Pix, mas tu pode fazer a assinatura pelo PicPay, Apoie.se e Pix. Tá interessado? Você encontra todas as informações sobre isso acessando o link esclarecimentopodcast.wordpress.com/financie.

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Por fim, esse episódio usou áudios dos canais do Youtube da Band Jornalismo, Jornalismo TV Cultura, Gazeta do Povo, MyNews e Record News.

Isso é tudo por hoje, pessoal!

Até o próximo episódio!!

Tchau tchau!!!

[FIM DO EPISÓDIO]


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